A dependência íntima de Neemias em relação a DEUS

   Em meio a uma vida atarefada e eventos estressantes, Neemias nos permite sentir o pulsar de seu hábito de oração. Em nove ocasiões Neemias lembrou suas palavras a DEUS. Ele fazia orações curtas e frequentes. Quatro vezes disse pouco mais que estas palavras: "Lembra-te de mim, ó meu DEUS" ( 5:19, 13:14,22,31).
   Embora fosse um líder claramente decidido, Neemias praticou a dependência íntima de DEUS. Ao sentir a intensidade da pergunta do rei Artaxerxes, fez o rei terreno esperar até que tivesse falado com o Rei do Universo. As confissões de Neemias eram transparentes; seus pedidos, urgentes e direitos. Falava sem medo de que DEUS pudesse interpretá-lo mal. O exemplo de Neemias mostra que podemos falar com DEUS sobre qualquer assunto.
   Que conversa e interações com DEUS você gostaria de ter hoje? Abra o coração e conte-lhe o que lhe vai na mente agora.

Salomão ora por Sabedoria

   É difícil pensar na oração de Salomão por sabedoria sem considerar seus erros e pecados posteriores. Vemos sua grande sabedoria no trono, mas tão pouco na vida pessoal. Sentimo-nos tentadas a apontar-lhe o dedo e dizer: "Se eu tivesse a sabedoria que DEUS derramou sobre você, certamente não cometeria os erros que cometeu". A Bíblia, porém, oferece mais sabedoria do que Salomão jamais sonhou conhecer e, no entanto, quantas vezes pedimos a DEUS que nos ajude a extrair toda a sabedoria que podemos retirar dela?
   Além disso, com que frequência oramos por sabedoria como Salomão ourou? Tiago nos recomenda: "Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a DEUS, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida" (1:5). Precisamos apenas pedir, e DEUS responderá. Talvez nosso maior exercício de sabedoria seja quando oramos para que DEUS nos ajude a aplicar a sabedoria que ele nos deu.

O Teste de Gideão

   Antes de decidir usar a oração de Gideão como exemplo pessoal a seguir, vamos refletir sobre a situação. Gideão pediu a DEUS sinais de vitória, primeiro uma porção seca de lã e depois outra molhada. Ele orou desse modo ciente de que por pouco não provocava a ira de DEUS. O SENHOR respondeu ao pedido de Gideão, mas exigiu que o exército fosse reduzido. Gideão testou DEUS, logo depois DEUS testou Gideão. A porção de lã mostrou que DEUS lhe daria a vitória, mas ele teve de abrir mão de qualquer fragmento de esperança de que essa vitória seria gerada por ele e seus soldados.
   Testar a DEUS sempre acaba um teste maior para nós. Mesmo que ele faça o que pedimos, a questão está em se confiarmos ou não nele. Por isso DEUS sempre retém a palavra final sobre a nossa resposta. Em lugar de pedir sinais a DEUS para que ele prove quem é, diga que confia nele para fazer o que é melhor.


O cântico de louvor de Débora


   Que grandes momentos de vitoria você já experimentou? Já venceu obstáculos desafiadores? Ou manteve- se firme quando poderia ter-se encolhido por causa do medo ou das dificuldades? Quaisquer que sejam suas vitórias louvem a DEUS por elas.
   É claro que nem sempre o resultado é a vitória. DEUS quer, no entanto,  que o louvemos em tempos de derrota como fazemos em tempos de sucesso. Débora devia saber disso muito bem porque passava os dias mediando problemas entre as pessoas. Todo dia constituía uma lembrança de que a vida nem sempre é uma proposta vencedora. DEUS, entretanto, é SENHOR tanto nos ganhos como nas perdas. Então, quando você estiver no alto, louve-o como fez Débora. Mas, quando não estiver, louve-o da mesma forma. Na vitória ou na derrota, Deus é sempre digno de nossa adoração. 

Trabalhadores


Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo. Colossenses 3.23-24   

Assumir a vida cristã é sinônimo de dedicar-se ao serviço. Engana-se aquele que diz que, pelo fato de ser filho de Deus, está isento de obrigações. Jesus nos ensinou que ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para entrar no Reino de Deus. Nisso Ele quer mencionar o quanto está interligado o fato de ser discípulo com a personalidade de um servo.

Não somos servos quaisquer. Nosso patrão não atrasa o "pagamento" nem nos "demite", ainda que deixemos de trabalhar como convém. Nosso Deus nos trata como Suas primícias, isto é, como aquilo que é mais precioso. Logo, ainda que sejamos Seus servos, somos, acima de tudo, filhos.

Sendo assim, por quê não damos ao serviço no Reino de Deus o mesmo empenho que temos com outras atribuições de nossa vida? Somos zelosos no trabalho, no estudo, na família, no lazer, mas geralmente omissos com a obra de Deus.

As pessoas podem nos frustrar, por mais que nos dediquemos a elas. Mas Deus é diferente: Ele recompensa fielmente aquele que se dispõe a fazer Sua vontade, aquele que tem coração de servo.

Tanto é verdade que o exemplo deixado por Cristo foi de que, mesmo sendo o próprio Deus, Ele veio para nos servir.